sábado, 25 de abril de 2009

ఒబ్రిగడ ఏఊ అమిగో క్యూరిదో...


M eio menina, meio mulher,
 nsia louca no céu de minha boca
R efúgio de meus desejos,
I ncrível matriz da força,
L asciva e tão pura
D iva em teus dias
A mor nos meus dias .

A rpão de vivacidade que corta os ares do sul.
M aternidade latente em seio de delicia.
A mores e cores na vida de teus senhores
R ecomeço certo, desistência esquecida.
A lforge de paixão e prazeres.
L inda é você minha querida.


Meu senhor de alma rasgada,
Homem de porte nobre,
Conquistador de almas escusas ...
Você vaga pelas vidas,
Busca suas feridas,
Abre novas em tentativas desesperadas
De ver crescer em si um amor que não mais pode ter...
Meu senhor de alma rasgada,
Meu homem de porte nobre,
Você me teme por ver em mim
O vento que posso fazer,
A brisa que faço correr,
Sou verdade,
Sou forte, temo a morte
Porque somente ela pode me fazer não te ter,
Oh...meu senhor de alma rasgada
Homem de porte nobre,
Você morreu antes de me conhecer,
Pois foge de mim, sentindo meu cheiro,
Canta pra mim em meu travesseiro,
Seus poemas atravessarão uma época de porquês,
Tudo isso porque você foi fraco de mais,
Para enfrentar uma guerreira que nunca temeu o tempo....

Balança, treme.
oscila, diversifica,
mas segue torto.
Eu te ponho vertical em minha vida,
Amor obsceno ,
quase morto...
Mas deitada ...
vejo no horizonte a tua ida...
[marilda amaral]

Arrancar da alma
Espinho profundo
Me arrasa os dias,
Mas findo na busca
Quando encontro
A flor que ele deixou...
Mas mora no espinho
A força deste amor!!!!
[Marilda Amaral]

terça-feira, 21 de abril de 2009

MENINO

A noite traz a saudades ...
O dia leva consigo a vontade de ter-te em meus braços...
Ah...meu guerreiro...
Ah...meu menino sem juízo...
Gosto de te ver assim tão sem rumo...
Tão se tino...
Pois penso que o sonho pode ser real...
E você amanhecer assim ,
Tão sem medo em meus braços.

MÃOS DADAS

Carlos Drummond de Andrade




Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história.
Não direi suspiros ao anoitecer, a paisagem vista na janela.
Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida.
Não fugirei para ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.