sábado, 28 de abril de 2012

POETISA.




A poetisa é concubina da saudade,
Trai a vida com a tristeza,
Saboreia os sonhos
Imaginando a realidade.
[Marilda Amaral]

VIVER...


Viver é dizer sim para a trajetória em curso, sem pensar no passado e nem imaginar o futuro, pois um está em suas costas você não o enxerga e o outro está envolto pela névoa da incerteza, mas o momento em curso é agora, então é o momento das grandes viradas...
Aproveite bem o tempo.
[Marilda Amaral]


NATURALMENTE...




Não faço força para tecer poemas
Pois eles brotam do coração
Como se fossem ervas daninhas,
Rompem a terra do acaso,
Crescem entre as flores fartas de vidas alegres...
Mas raspam seus espinhos
Na carne sofrida de dias vazios
Nascidos de vidas cheias.
De pouca ficção
E muita realidade.
[MARILDA AMARAL]

ACREDITE...







Existem mil formas de fazer
O tempo beijar o dia,
Parir a noite e
Tecer
A madrugada fria...
Imaginando o irreal,
Vivendo
A realidade
Ou brincando com
A verdade.
O sonho de ser amada,
A tristeza
De ver a juventude
Desfeita
Ou a verdade de viver o vazio de seus dias..
[Marilda Amaral]

UMA HISTÓRIA VERÍDICA...




Era uma vez um velho jovem de coração partido,
Que  do mundo quase  nada cria...
Os anos passavam e a tristeza crescia,
Conheceu de maneira irreal
Sua princesa encantada
E nada real...
Era uma nuvem densa
De densos sentidos.
Ela era a beira do penedal
Com vista ao jardim do éden...
Mal sabia o jovem velho,
Que de longe
Com ele
Ela sonhava,
Pensava como seria,
Casar a tristeza com a poesia
E parir beleza
Na forma de sonetos
Em total  sabedoria.
[Marilda Amaral]


sábado, 14 de abril de 2012

LORD...

Ele é um cavaleiro medieval,
Buscando em nossos dias alento para o passado distante
Onde a lady
Era uma cortesã
E a criada era uma rainha...
Entrando nos domínios do real, você percebe,
Que sou sua antagonista
Depende de mim o modo do seu amar?
Como sou muito do nada
Você se detém em me deixar ficar...
Muito só,
Com frio,
Dando adeus ao amanhã,
Deslumbrando
O hoje que nunca acaba.
[Marilda Amaral]

DURA REALIDADE...

Depende de mim o modo do seu amar?
Como sou muito do nada
Você se detém em me deixar ficar...
Muito só,
Com frio,
Dando adeus ao amanhã,
Deslumbrando
O hoje que nunca acaba.
[Marilda Amaral]

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Emocionantes são tuas mentiras
Tão cruéis desfolham a rosa dos ventos,
Engrandecem o magma da terra,
Placas tectônicas se chocam
E rompem os limites da crosta do sentir.
Meu  coração esmagado entre as montanhas do desejo,
Pulsa desesperado com a fúria dos tornados da teimosia,
Revolta minha alma, enfurece minha calma,
E se projeta entre a poesia e as lágrimas.
E num gesto altruísta oferece a mão à beleza da criação.
E surge a poesia,
Terapia da minha alma,
Sossego à minha calma.
E eu choro...
Eu sou dolo,
Eu sou pranto,
Eu?
Sou eu contra mim.  
Marilda Amaral