sábado, 28 de janeiro de 2012

descoberta...



Sacudi os galhos do chorão...
Caíram poemas seus,
Embaixo eu meditava
Sobre sentimentos  meus
E descobri solenemente,
Que teus poemas não são meus,
Porem fiquei  feliz
Descobri que,
Muito menos os meus  poemas são teus.

Marilda Amaral

sábado, 21 de janeiro de 2012

Ela tem 83 anos


Tem uma bagagem imensa de sabedoria,
Dentro da embalagem da saudade,
Arrematada pela linda fita de seda
Chamada nostalgia...
Ela adora poesias
É lúcida, orientada e coerente.
E  isso não a furta de ouvir meus loucos poemas.
De todos eles...  Metamorfose
A tocou em profundidade,
Acredito porque ela ainda é uma linda mulher.
Moema minha amiga e doce poema
Descobri que seus olhos têm o verde da esperança,
Suas mãos trêmulas a indecisão do que está por vir,
Sua voz  frágil tem doçura quando me chama de filha.
E eu sou aprendiz quando a chamo de mulher.
[Marilda Amaral]


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O DEUS QUE HABITA EM MIM SAÚDA O DEUS QUE HABITA EM VOCÊ...


Todas as vezes que nos deparamos com problemas em nossa vida, observamos o quanto somos frágeis.

As alegrias se vão e só fica a verdade de que somos impotentes para lidar com adversidades que surgem no decorrer de nossa existência.

Deus nos deixa lições interessantes em sua criação para nos mostrar o contrário, que o homem foi criado forte e que essa força é sempre adquirida e absorvida dessas situações adversas.

Você conhece uma árvore chamada CARVALHO? 

Pois é, essa árvore é usada pelos botânicos e geólogos como um medidor de catástrofes naturais do ambiente. 

Quando querem saber o índice de temporais e tempestades ocorridas numa determinada floresta, eles observam logo o carvalho (existindo no local, é claro), que naturalmente é a árvore que mais absorve as conseqüências de temporais. 

Quanto mais temporais e tempestades o carvalho enfrenta, mais forte ele fica! 

Suas raízes naturalmente se aprofundam mais na terra e seu caule se torna mais robusto, sendo impossível uma tempestade arrancá-lo do solo ou derrubá-lo! 

Mas não pense que os cientistas precisam fazer essas análises todas para saber isso! Basta apenas eles olharem para o carvalho. 

Por absorver as conseqüências das tempestades, a robusta árvore assume uma aparência disforme, como se realmente tivesse feito muita força. 

Muitas vezes uma aparência triste! 

Cada tempestade para um carvalho é mais um desafio a ser vencido e não uma ameaça! 

Numa grande tempestade, muitas árvores são arrancadas, mas o carvalho permanece firme! 

Assim somos nós. 

Devemos tirar proveito das situações contrárias à nossa vida e ficar mais fortes!

Um pouco marcados. Muitas vezes com aparência abatida, mas fortes!!!

Com raízes bem firmes e profundas na terra! 

Podemos, com isso, compreender o que o nosso PAI maravilhoso quis nos ensinar, quando disse que podemos todas as coisas naquele que nos fortalece. 

E também a confiança do rei Davi quando cantou: 

_"Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte eu não temerei mal algum, porque TÚ estás comigo..." 

Por isso quando olhar pela janela o lindo alvorecer, lembre-se de que não há temor com os infortúnios da dia, porque DEUS está consigo! 

Ele o protegerá 

Se você está passando por lutas muito grandes por estes dias, pense que (como o carvalho)...é só mais uma tempestade que o tornará mais forte, segundo aquele que nos arregimentou!

Saúde, Paz, Amor e Muito Sucesso! 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012



Caricias a beira mar e os
Apaixonados  fitam o horizonte
Do desconhecido,
Especulando a hora  de atingirem o ápice
Do orgasmo de suas almas
Embriagados pela beleza que  fitam. 
[Marilda Amaral]

domingo, 8 de janeiro de 2012

A última poesia

Última poesia.

Última  para recesso,
Para que o âmago sinta
A falta de escrever
No escuro.
De sentir
Às claras,
De fugir
Do mundo.
Última para recesso
Para o amante
Ter medo
Sentir o enredo
De deixar uma paixão tão louca passar.
Última para recesso
Para que a caneta seque
O papel amarele
E a lágrima caia.
Última para recesso
Para que eu
Adormeça
E sinta sem medo
Saudade
Passada
E finde o enredo.
[Marilda Amaral]