sexta-feira, 22 de junho de 2012

COMPARAÇÃO...


CONSERVO...


VIDA MINHA...


CONSTATE...


ABANDONO...


AMA...


BELEZA...


Poema ao velho fumante




Poema ao velho fumante...

Eu não dormi,
Tenho medo de não acordar,
Não consigo respirar...
Assim me disse o velho
Que morria...
E eu acordada vejo a noite se tornar dia,
Pensando naquilo
que não tenho forças para fazer,
Aliviar aquela dor.
Escrevo este poema
Para que meu coração não exploda,
Para que a minha  dor não corrompa,
Esta certeza de não ser,
Capaz de mudar o destino
Daquele que sofre
Pela escolha que fez.

[Marilda Amaral]

sábado, 2 de junho de 2012



Você...
Nas entrelinhas da caminhada,
Encontrei-te de forma torpe
Pensei que ia ser nada...
E acabaste sendo a luz de minha estrada.
Tentei reagir aos impulsos da alma
Negar tamanha paixão,
Porém entraste em minha jornada
Avassalaste meu coração.
Oh... Lorde de minha estada
Na terra estremecida
Rasgo-te a roupa impune,
Tenho-te  de forma bonita.
Entras em minha vida,
Do tamanho de uma folha de papel,
Dizes coisas tão lindas,
Levas-me dos mares aos céus.
Menestrel das caminhadas,
Poeta do meu amor,
Eu bebo teus carinhos
Entrego-me ao teu amor.
Nossas mãos estremecidas
Tateiam tamanho desejo
Tenho-te escarnecida,
Porque sei da tua vida.
Eu sou a ave feia
E você minha ave bonita.
[Marilda Amaral]






terça-feira, 29 de maio de 2012

DECISÃO...


                                          
              
Divorciei-me do pessimismo...
Separei-me da má índole...
Enviuvei da falta de fé...
Mas me mantive firme
Na certeza de te amar tanto
E esperar bem pouco.

[Marilda Amaral]

quinta-feira, 24 de maio de 2012

CORAÇÃO....




Arribana  onde  enclaustro
Loucos sentimentos...
É minha  cabeça alucinada,
Com alucinados desejos.
Solto um a um para breves aventuras...
Sou  um pouco de delírio,
Sou  um tanto de usura ,
Mas de todas as loucuras,
A mais indolente  é teu amor,
Que habita apenas meu curral
De sentidos loucos e sonhos estranhos.
Onde não tenho mais que a puberdade
Nem menos que vinte anos...
Onde o tempo não passou,
Onde a estação não despiu minha inocência.
Mas promete ser jazigo da minha demência
E registro de meus devaneios.
Arribana onde enclausuro
Loucos sentimentos.
[Marilda Amaral]

segunda-feira, 21 de maio de 2012

pequeno roubo




Roubou-me a poesia antes que terminasse de ler,
Foi temor seu,
Poderia eu deter tua fragilidade,
Dentro da minha alegria...
Mas tu me roubaste a alegria de ler...
Pior, me roubaste a possibilidade de um momento tão feliz.
Mas sou flor que rapidamente desabrocha
E antes que o jardineiro veja...
Fiz a alegria do jardim.
[Marilda Amaral]

domingo, 20 de maio de 2012

GUERREIRO




Hoje amanheceu mais claro
Significa que enfrentarás
Mais uma vez o submundo por nós...
Oh...guerreiro cujos dias são intrépidos,
Cujas noites são aguerridas.
Mãos fortes que impunham a arma
Da verdade maior,
Que é a coragem de colocar sua vida
Na frente da nossa.
Sou sua fã
Quando penso que a farda é sua armadura,
Que a inteligência é sua defesa primeira,
Pois ante o descaso de quem dirige
Está à coragem de quem protege...
O maligno em forma de meliante
Aborda minha vida,
Mas graças aos céus
Arcanjo destemido em forma de guerreiro
Protege meus dias.
[Marilda Amaral]

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Necessidade emergente...



                                                                                       
                                                                                   

Necessito das tuas nuances de carinho
Inclusas em cada frase...
São revelações explicitas
Direcionadas a ninguém,
Falam das luzes da ribalta,
Das ruas desertas,
De meretrizes distintas
Das noites de todos.
Sou andarilho das noites sombrias,
Cuja névoa esconde as dores da saudade...
Venho a cada minuto
Rever a ampulheta cujo tempo
Esconde-se entre as curvas sensuais
Da minha imaginação.
[Marilda Amaral]



quinta-feira, 17 de maio de 2012

DANCE COMIGO...




Dance comigo à luz da  bela lua,
Faça de conta que sou
um raio que dela fugiu,
Tempere-me com teus
poemas
E me engrandeça  com tua criatividade...
Deixe que entre teus
braços
Meu corpo reveja a
beleza
Transformando-se em
espelho brilhante de minha alma.
Olhe para mim como
prolongamento  de teu amor
E  me embeba na majestade do teu sentir.
Deixe-me ser extensão
da tua alma.
[Marilda Amaral]

sábado, 28 de abril de 2012

POETISA.




A poetisa é concubina da saudade,
Trai a vida com a tristeza,
Saboreia os sonhos
Imaginando a realidade.
[Marilda Amaral]

VIVER...


Viver é dizer sim para a trajetória em curso, sem pensar no passado e nem imaginar o futuro, pois um está em suas costas você não o enxerga e o outro está envolto pela névoa da incerteza, mas o momento em curso é agora, então é o momento das grandes viradas...
Aproveite bem o tempo.
[Marilda Amaral]


NATURALMENTE...




Não faço força para tecer poemas
Pois eles brotam do coração
Como se fossem ervas daninhas,
Rompem a terra do acaso,
Crescem entre as flores fartas de vidas alegres...
Mas raspam seus espinhos
Na carne sofrida de dias vazios
Nascidos de vidas cheias.
De pouca ficção
E muita realidade.
[MARILDA AMARAL]

ACREDITE...







Existem mil formas de fazer
O tempo beijar o dia,
Parir a noite e
Tecer
A madrugada fria...
Imaginando o irreal,
Vivendo
A realidade
Ou brincando com
A verdade.
O sonho de ser amada,
A tristeza
De ver a juventude
Desfeita
Ou a verdade de viver o vazio de seus dias..
[Marilda Amaral]

UMA HISTÓRIA VERÍDICA...




Era uma vez um velho jovem de coração partido,
Que  do mundo quase  nada cria...
Os anos passavam e a tristeza crescia,
Conheceu de maneira irreal
Sua princesa encantada
E nada real...
Era uma nuvem densa
De densos sentidos.
Ela era a beira do penedal
Com vista ao jardim do éden...
Mal sabia o jovem velho,
Que de longe
Com ele
Ela sonhava,
Pensava como seria,
Casar a tristeza com a poesia
E parir beleza
Na forma de sonetos
Em total  sabedoria.
[Marilda Amaral]


sábado, 14 de abril de 2012

LORD...

Ele é um cavaleiro medieval,
Buscando em nossos dias alento para o passado distante
Onde a lady
Era uma cortesã
E a criada era uma rainha...
Entrando nos domínios do real, você percebe,
Que sou sua antagonista
Depende de mim o modo do seu amar?
Como sou muito do nada
Você se detém em me deixar ficar...
Muito só,
Com frio,
Dando adeus ao amanhã,
Deslumbrando
O hoje que nunca acaba.
[Marilda Amaral]

DURA REALIDADE...

Depende de mim o modo do seu amar?
Como sou muito do nada
Você se detém em me deixar ficar...
Muito só,
Com frio,
Dando adeus ao amanhã,
Deslumbrando
O hoje que nunca acaba.
[Marilda Amaral]

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Emocionantes são tuas mentiras
Tão cruéis desfolham a rosa dos ventos,
Engrandecem o magma da terra,
Placas tectônicas se chocam
E rompem os limites da crosta do sentir.
Meu  coração esmagado entre as montanhas do desejo,
Pulsa desesperado com a fúria dos tornados da teimosia,
Revolta minha alma, enfurece minha calma,
E se projeta entre a poesia e as lágrimas.
E num gesto altruísta oferece a mão à beleza da criação.
E surge a poesia,
Terapia da minha alma,
Sossego à minha calma.
E eu choro...
Eu sou dolo,
Eu sou pranto,
Eu?
Sou eu contra mim.  
Marilda Amaral     

sábado, 31 de março de 2012

VOCÊ.........................


Você povoa meus sonhos mais profundos,
Aqueles que escandalizam minhas intenções,
Transformam-se em vapor de anseios
E meus braços não ousam abraçar, nem quando a janela da fantasia
Abre-se clareando o aposento das ilusões.
Aqui estou eu inerte, com as mãos erguidas,
Na direção dos meus sonhos.
[Marilda Amaral]

domingo, 18 de março de 2012

AMOR



Caminho vagarosamente
Sobre as areias incandescentes
Do teu deserto meu beduíno...
Afinal itinerante é minha alma
Que contrabalança tanta fúria nômade.
Aprendi a reconhecer a tempestade que se aproxima,
Ou a calmaria que se implanta.
Hoje respeito às odaliscas que enfeitam teu harém,
Pois sei o quanto vale minha presença,
Vale os contos de mil e uma noites.
Na presença de meus poemas.
[Marilda Amaral]

sábado, 17 de março de 2012

ESPERA.



A lua grávida
Ilumina a árvore estéril que absorve
Minha melodia entorpecida.
Quem sabe a vida flua
E a beleza surja...
[Marilda Amaral]

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

IMPOSTOR

Impostor do meu carinho,
Veio aqui
Fazer teu ninho
Tentando me burlar,
Fingindo que não vias
O quanto te queria
E a palavra certa que é amar...
Perdi-me em desalinho
Buscando teu carinho
E o prazer que é falar
Do tanto que te quero,
Do desvelo que venero,
Do poder de ti gostar.
Você segue sua trilha,
Fingindo em cada milha
Outro amor vir despertar.
Cansei de teus embustes,
Embora ainda busques
Algo para te alegrar,
Alimentar tua demência
Acreditando com veemência
Que jamais vou despertar.
Enganas-te vil criatura,
Embora ainda dure o meu pleno venerar,
Virei as minhas costas
Esqueci tuas premidas,
Acredite que já são findas
A vontade de contigo ficar.
[Marilda Amaral]
A flor que desabrocha ao longo da estrada
Pedregosa em tardia safra,
É a flor que superou todas as pragas
Que venceu as intempéries
E que se firmou na fertilidade da esperança.
Sou flor que desabrocha a margem da vida
Que descobriu sua força e valor tardiamente,
Mas que aceita a corola com a cor da esperança,
Seu talo com a fertilidade da coragem,
Folhas  com o
brilho da generosidade

E com raízes profundas
Arraigadas  no
poder da fé.

Sou flor que tem a beleza sustentada pela
munificência.

Já tive mil perfis todos condizentes com o momento
Da minha vida,
Mas este é meu momento de reconhecimento
E conscientização do meu próprio eu.
[MARILDA AMARAL] 

Pensando bem....

Uma coisa é ser simpático outra é ser inconveniente,
Uma coisa é ser complacente outra é ser conivente,
Uma coisa é ser  generoso outra é ser perdulário,
Uma coisa é ser liberal outra é ser libertino,
Então se cuide com a gramática, ela pode lhe pregar peças...
[Marilda Amaral]

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

HÁ MOMENTOS...

Quando  se ama tudo é permitido,




Tudo  é  complacente...
Não  importa  que  façamos coisas diferentes
E estejamos em lugares diferentes,
Pois tem um momento de nós  dois
Onde nossas almas em sintonia
Aspiram ao mesmo sentir...
Eu te amo minha vida.
[Marilda Amaral]

sábado, 28 de janeiro de 2012

descoberta...



Sacudi os galhos do chorão...
Caíram poemas seus,
Embaixo eu meditava
Sobre sentimentos  meus
E descobri solenemente,
Que teus poemas não são meus,
Porem fiquei  feliz
Descobri que,
Muito menos os meus  poemas são teus.

Marilda Amaral