domingo, 1 de maio de 2011

Sou trabalhadora das dores
Vejo o sofrimento crescer
Abato-me sobre elas
Querendo elas vencer.
Meu dia começa as 7,
E as 7 começo a sofrer,
Por ver que apesar do sistema
O homem por falta de recursos
Ainda vem a morrer.
Minhas mãos são gratas
Por eu fazê-las viver,
Vivendo em função das dores
Que a muitos leva a morrer.
Sou trabalhadora da diferença
E diferente teimo em viver,
Porque creio que todos merecem
O cuidado para deixar de tanto sofrer.
Cuidar do rico é fácil,
Pois tem o sistema a querer
Que eles mais um pouco fiquem,
Para com dinheiro concorrer...
Mas o pobre meu amigo
Só pode comigo contar,
Que nasci para guerreira
E comigo eles podem contar.
[Marilda amaral]